Num passeio ao shopping ou pelas ruas, você sempre
é atraído para os produtos expostos de forma atraente e interessante. São verdadeiras
obras de artes capazes de formar cenas e transportar para um mundo, muitas
vezes, de sonho. Tudo isso, pela forma
como as vitrines são elaboradas e montadas. Essa forma de criar
ambientes e valorizar os produtos capazes de gerar imagens e estímulos nada
mais é que o VITRINISMO.
Visto que maior parte das escolas de moda
situa-se na França, o vitrinismo não poderia ter outro berço. A palavra derivada
do francês “vitre” (vidraça, cuja origem vem do latim “vitrum” -
vidro). Significando envidraçado, em que os comerciantes expõem diferentes
objetos nas lojas, museus e restaurantes. As vitrines existiam desde antes de Cristo.
Já naquela época, os comerciantes percebiam a necessidade de conquistar os
clientes e se destacar da maioria através do olhar. Um dos primeiros exemplos
de que se tem notícia surgiu nos mercados árabes. Lá, exibia seus produtos em
meio a muita cor.
O vitrinismo determina uma correta exibição dos produtos de acordo com análises no público-alvo. Fatores como iluminação, altura dos produtos, uso de materiais alternativos de decoração também são de extrema relevância para uma composição que valorize o produto. Muito mais que uma simples forma de exposição visual, o vitrinismo, é uma arte que pretende estimular ao máximo todos os sentidos do comprador de forma quase simultânea. Com um simples olhar, ele deseja formar uma imagem mental e projetar seu conceito usando aquele produto ou serviço apresentado. É exatamente assim que se cria a ligação necessária entre o comprador e o vendedor. É o primeiro passo num processo de sedução e encantamento. Firmando as primeiras impressões relativas à identidade da marca e a forma de uso do produto exposto.
As técnicas visuais devem ser pensadas em
opções somatórias, uma construção fazendo com que os resultados sejam uma
possibilidade de compreensão e expressão. As sutilezas e a distribuição dos
elementos devem compreender uma clareza e num reforço de informação, ou seja,
em um processo de interpretação de comunicação visual cada fator é muito
importante. Para isso vamos ver cada tipo de vitrines, que utilizam meios para
a comunicação:
Vitrines
Expositivas: apenas trabalham o produto, fazendo uso de auxiliares
como
displays, manequins e vasta enumeração de suportes.
Vitrines
Visuais: através dos elementos que exploram os sentidos.
Vitrine em
Escala: os elementos desta vitrine são representados ora com
proporções
enormes, ora em tamanhos reduzidos.
Vitrine
Contínua: esta utiliza vitrines em sequencia, mantendo sempre um
conceito
ou elemento decorativo.
Vitrine
Aérea: elementos suspensos formam esta vitrine. Esses elementos
suspensos
podem ser produtos ou decoração.
Por outro lado, se as técnicas de vitrinismo forem mal executadas ou colocadas
amadoristicamente, esse encantamento inicial e despertar dos sentidos do
cliente para o produto podem não acontecer. Ele funciona como a montagem de um
cenário para uma peça de teatro ou um programa de televisão. Se tudo estiver
bem feito e bem equilibrado; as chances de que o espetáculo ou o programa sejam
um sucesso aumentam muito.
As técnicas de vitrinismo precisam sempre estar em
constante aprimoramento e o profissional escolhido para exercer essa função
deve ser dotado de extrema criatividade. Além disso, a vitrine deve ser entendida como um espaço em constante renovação e
mudança; uma área acessível tanto aos clientes quanto aos comerciantes de todo
porte. Devendo sempre ser produzida com o máximo cuidado e total planejamento
como forma de potencializar vendas e proporcionar experiências agradáveis.
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